quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Quando me referi às reviravoltas profissionais das mulheres depois dos quarenta, quis salientar que existe, sim, a possibilidade de se reinventar profissionalmente depois de uma certa idade, com uma carreira ou não consolidada.


Segue abaixo um trecho de uma reportagem acerca do tema:


"Acho que, se as pessoas se preparassem melhor para escolher a profissão, fazendo pesquisa sobre a carreira e os locais onde há carência de certas profissões, acertariam mais. Às vezes, pessoas que escolhem a profissão por glamour, modismo ou pressão da família, sem ter uma identificação genuína com a profissão, no final, acabam mudando e o investimento de tempo e dinheiro vai para o ralo", afirma o consultor do Instituto MVC. (...) "Jogar tudo para o alto, sem planejamento, pode ser arriscado. A decisão demanda a antecipação aos riscos". Mas nada é impossível, quando há determinação."Conheço advogados e jornalistas que viraram professores de ioga; um educador físico que, depois dos 30, foi estudar odontologia; um analista de sistema que virou massagista. Em qualquer situação deve haver esforço, sacrifícios e muita força de vontade", finaliza o consultor.


Estou abordando esse tema no meu blog por uma simples razão. Me sinto frustrada. Parece que cheguei aos trinta e tantos e não plantei a semente que quero colher. Acho importante a realização - tanto pessoal quanto profissional.

Revendo e reciclando as idéias e objetivos.

Acabei de ler uma reportagem que trata do novo perfil das mulheres de mais de quarenta anos.
Estão reaprendendo a se valorizar e entender que há vida depois dos quarenta!
Tem dois exemplos que achei bárbaros. Um é de uma carioca que deixou o marido aos 41 anos, perdeu a guarda do filho, foi morar com a mãe. Sem nunca ter tido trabalhado e sem emprego por seis meses seguidos, estudou letras e fez cursos de idiomas. Hoje, aos 46 anos, trabalha em um hotel como hostess, a partir de um convite de um amigo e continua com vontade de crescer profissionalmente.
Outra, que nos quarenta anos enfrentou um divórcio, e viu-se com quatro filhos crescidos e sem emprego. Esta dizia que “dormia e acordava com uma pergunta na cabeça: o que vai ser de mim agora?”.
Atualmente, aos 48 anos, é proprietária de uma escola, fez cursos de Pedagogia e Psicologia e hoje tem 90 alunos.
A seguinte pergunta acaba vindo à minha cabeça: precisamos chegar à meia-idade, passar por uma situação traumatizante (divórcio) pra rever nossos valores e objetivos de vida como indivíduo. Sem pensar nos outros (marido, filhos e etc.).
(fonte das informações: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80768-6014-502,00-A+SEGUNDA+VIDA+DAS+MULHERES.html)



A Ganância e a Frustração nadam juntas!
Porquê?
Porque para o ganancioso - nunca é suficiente!
Pense nisso!


Sobre a riqueza e como lidar com ela
Swami Dayananda Saraswati

Dentre aqueles que compreenderam os Vedas, chamados viprendras, existem alguns que, permanecendo nesse conhecimento, agindo desde a perspectiva da consciência e aplicando os valores fundamentais, vivem neste mundo.
Todos temos olhos, mas cada um vê o mundo com um olhar diferente. Num supermercado, olhe para as pessoas. Veja como elas se posicionam. Quem fica escolhendo os shampoos? Aqueles que têm cabelo. Um careca não tem o mínimo interesse no shampoo, pois não tem nenhuma utilidade para ele. Outras pessoas buscam pentes. O careca não está interessado nos pentes, pois não tem um uso para dar para eles. Estas constatações são muito interessantes.
A atitude de aceitação das pessoas como elas são, é muito importante. Até mesmo aqueles que dizem não se importar com o futuro tem que pensar no futuro. As pessoas vivem para satisfazer suas necessidades básicas (annapanam). Eu já vi gente tornando-se sannyasin e ainda preocupando-se com o futuro. Já vi uns dandi swamis, daqueles que somente podem mendigar comida em casas de brahmaŠas, extremamente preocupados com o futuro e com o problema de conseguirem comida para se alimentarem.
É necessário aceitarmos com gratidão aquilo que vem para nós hoje. Não dê tanta importância aos detalhes. Não pense tanto em como deveriam ser as coisas ou como você gostaria que elas acontecessem em sua vida. Aceite tudo o que vem para você como um presente de Ishvara.
Os esquilos acumulam sementes para o inverno. Somente para o próximo inverno. Nunca juntam para 10 invernos. Na busca pelo conforto e a riqueza, nós deveríamos pensar e agir como esquilos. No entanto, alguns humanos juntam comida para séculos, juntam riquezas como se fossem viver eternamente. Isso acontece porque as pessoas não acreditam em si mesmas, nem confiam no futuro. Eles pensam que seus filhos serão incapazes de providenciar riquezas para si mesmos. Eles não confiam na capacidade dos seus próprios filhos.
Essas necessidades básicas deveriam ser consideradas objetivamente, com os pés na terra. Para manter o corpo funcionando nesta jornada (yatra sharira). Há uma trajetória que o corpo faz, e um conjunto de necessidades que ele tem ao longo da vida. Essa vida tem um objetivo que não deve ser esquecido: moksha.
As aflições do corpo deveriam afetar somente o corpo. Quando elas invadem o psiquismo, estamos dando a essas aflições uma importância que elas não têm.
Texto anotado e traduzido por Pedro Kupfer a partir de uma palestra de Swamiji proferida no Ashram de Rishikesh, em março de 2006.
http://www.yoga.pro.br/artigos.php?YogaId=ab47095604fc67a29d515c0f7380367c&cod=792&secao=3019

Dualidade da mente humana e distorções



Distorções da auto-imagem: anorexia versus obesidade - dois extremos.
A mente huma é terrível. Tem vida própria e nos prega peças à vida toda....pega inseguranças e as tranforma em obsessões doentias.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Um litte bit of poetry



Quando criança, ganhei da minha mãe a coleção "Para gostar de ler", da Editora Ática. (não achei o volume da poesia que cito abaixo, mas um dos exemplares vc acha aqui: http://www.atica.com.br/catalogo/?i=8508082967)

Desde então não desgrudei dos livros, tampouco pude deixar de escrever.

Até hoje lembro, de cor, a primeira poesia que li, uma das tantas que compõem essa coleção.


Então, lá vai!



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A BAILARINA


De Cecília Meirelles



Esta menina tão pequenina

quer ser bailarina.


Não conhece nem lá nem ré,

Mas sabe ficar na ponta do pé.


Não cohece nem mi nem fá,

mas inclina o corpo para lá e para cá


Não conhece nem lá nem si,

Mas fecha os olhos e sorri.



Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.


Põe no cabelo uma estrela e um véu

e diz que caiu do céu.


Esta menina tão pequenina

quer ser bailarina.



Mas depoios esquece todas as danças

e quer dormir como as outras crianças.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Escrevendo de salto alto...

No dia que inaugurei meu blog foi o dia que limpei meu armário - de sapatos! Isso. Tenho cerca de 30 pares. E parecem sempre insuficientes.

Na verdade, cheguei a conclusão que sapato é fetiche, sapato é poder. Salto agulha -poderoso! Bico fino - requinte - arrendodado praticidade e objetividade. Na verdade, o sapato transparece muito da personalidade da pessoa.

Eu sou louca por sapatos, principalmente os clássicos (seja social ou esportivo).

O fetiche é tanto que estou de bermudas e matando a saudade de usar salto (desvio na coluna) usando um tamanco de salo 4 cm rosa! Um símbolo da feminilidade, rosa.

Aliás - rosa - tanto como nome próprio, cor ou flor, lembra sempre a delicadeza. Respeito a Rosa (flor) ainda que a ache às vezes símbolo da pieguice....

Vocês homens, não sei, mas nós mulheres usamos o salto alto para nos sentirmos poderosas. Salto alto levanta não só o bumbum mas também a auto-estima.

Áliás, li em um site que "as flores são, há muito tempo, símbolos da Alma, do Eu espiritual" dizem, ainda, nesse texto, que a rosa está para os persas e cristãos assim como a lótus para o hinduísmo. Na simbologia religiosa flor representa que os seres passam por um ciclo de nascimento-florescimente-morte.

O livro do Dan Brown, O Código da Vinci, bem exemplifica isso. Claro que é um livro de ficção, mas o autor estudou a simbologia pagã (deusa e deus da fertilidade e a Teoria sobre Maria Magdalena) para compor sua obra. De fato, as rosas foram usadas, pelos que acreditavam na tese do matrimonio entre Jesus e Maria Madalena, como símbolo do Santo Graal. A rosa rugosa, com cinco pontas, que simbolizava o nascimento, mestruação, reprodução, menopausa e morte (o sagrado feminino.

A rosa também foi utilizada para a simbologia cristã do Rosa-Cruz, onde ela é colocada no centro do crucifixo, representando a alma humana ligada ao divino.

Ai, cansei de falar de rosa. Lembrei de outra coisa: hora do jantar.

Até mais! Bacci.